Quando olhamos para os contactos do nosso telemóvel, vemos uma lista cheia de pessoas. Mas quantas delas realmente podemos considerar de amigos? Conhecidos temos muitos, pessoas com quem sair também se quisermos; agora o que é raro e o que pouca gente tem são amigos, amigos de verdade daqueles que sabemos que podemos contar em qualquer momento da nossa vida, seja para rirem connosco, seja para nos secarem as lágrimas.
Neste campo considero-me uma sortuda. Não tenho muitos amigos, aliás não tenho muitos conhecidos porque amigos ninguém tem em muita quantidade, mas tenho a melhor amiga do mundo, ela vale por todos! Quando ele partiu, senti que não tinha nada, para mim o mundo tinha acabado, eu não sabia (nem sei) viver sem ele e foi nesse momento, no momento em que todos os outros partiram, a Bruna ficou e ensinou-me a ver que o que eu considerava tudo afinal não passava de um nada. Ela ensinou-me tudo menos a viver sem ela, ela sim é a tal da qual posso dizer que não sei viver sem ela.
Ele ainda me continua a fazer falta e eu continuo a amá-lo como no primeiro dia em que o conheci, ou talvez ainda mais e sei que não sei viver sem ele, mas também não sei se consigo viver com ele. Ele está presente no meu pensamento todos os segundos do meu dia, cada vez tenho mais saudades dele mas sei que se algum dia ele voltar, poderá haver um dia em que voltará a partir e não sei se seria capaz de aguentar ficar sem ele na minha vida pela segunda vez.

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