A lágrima é o manifesto da saudade por parte da alma. E eu choro com saudades tuas, com saudades dos nossos momentos. E ninguém compreende porque ninguem te conhece nem à pessoa que tu és.
Parece que a primavera desapareceu para dar lugar ao inverno, à escuridão de não te ter. Sinto a tua falta, falta do teu sorriso, falta do teu olhar, falta do teu beijo...
quarta-feira, 2 de março de 2011
terça-feira, 1 de março de 2011
Sim, eu sei!
E sim eu tenho a perfeita noção de que magoei quem não devia ter magoado, sim eu sei que cometi erros que não devia ter cometido, sim eu sei que duvidei de quem nunca devia ter duvidado, mas e daí? Muitos são aqueles que me julgam, mas quantos são os que nunca erraram? Sabem que mais? Eu cometi erros, fartei-me de os cometer é verdade e não nego, mas podem ter a certeza que não me arrependo de nada, tudo o que fiz voltaria a fazê-lo duas vezes, três vezes, as vezes que fossem precisas porque se fiz o que fiz foi por amor e o amor é o mais importante sem dúvida alguma.
Por mais tempo que passe, por mais pessoas que eu conheça, tu serás sempre tudo, terás sempre aquele lugar no meu coração que mais ninguém terá. Amo-te e tenho saudades tuas, é a verdade e não nego, fazes-me falta como mais ninguém fez, apesar de isso não anular que também tenhas sido quem mais me magoou até hoje.
O que fizeste pode até nem ter sido tão grave como outras coisas que, em tempos, me fizeram, mas sabes qual é a diferença? Eu dos outros não esperava nada, de ti esperava tudo, contigo aprendi a amar, aprendi a confiar, caminhei a teu lado, pensei que talvez pudesse ter a tua mão para me amparar a queda e o que mais doeu foi a queda ter sido provocada por ti. A ti dei o que a ninguém antes tinha dado, dei-te todo o meu amor, entreguei-te o meu coração e tu não soubeste o que fazer com ele e atiraste-o para um buraco, despedaçaste-o e nem te apercebeste, pior, nem quiseste saber.
Todas as palavras ditas para ti nada significaram, mas para mim significaram tudo, tu significaste tudo e ainda significas e, muito provavelmente, significarás sempre. Eras o meu ponto de abrigo, o meu porto seguro, o meu farol, mas escolheste por tua livre vontade apagar essa luz que me guiava e deixaste-me sozinha, perdida e desorientada e nem quiseste saber, não te importaste se eu conseguia voltar a encontrar o meu caminho, traçaste o teu caminho e deixaste-me fora dele, atiraste-me para fora da estrada e fugiste, fugiste como todos fogem. Aliás como podia eu pensar que seria diferente, se com todos é assim? Todos fazem, todos sempre fizeram o mesmo e tu não és excepção, ninguém é excepção, não há excepções, apenas moldes, modelos que se repetem e repetem num circulo vicioso. Sabes o que ainda dói mais? O que mais dói é tu me acusares de não acreditar em ti quando provaste ser tudo o que nunca quis crer que pudesses ser. Tu disseste-me que, acontecesse o que acontecesse, nunca me ias deixar, ias estar sempre a meu lado, sempre e mentiste! Disseste que não eras igual aos outros e revelaste-te pior! Realmente numa coisa tens razão, a culpa é minha, tenho a culpa de ter acreditado que tu estavas mudado e que eras diferente dos outros. Tu realmente não és igual aos outros, és apenas pior!
Só me pergunto como é possível ter tanto amor por alguém que nem amor próprio tem, não sei, acho que ninguém sabe, não se explica, apenas sente-se, apenas ama-se e eu amo-te, amo-te como nunca antes amei, amo-te como nunca voltarei a amar alguém, amo-te e amar-te-ei para sempre, passe o tempo que passar, aconteca o que acontecer.
O que fizeste pode até nem ter sido tão grave como outras coisas que, em tempos, me fizeram, mas sabes qual é a diferença? Eu dos outros não esperava nada, de ti esperava tudo, contigo aprendi a amar, aprendi a confiar, caminhei a teu lado, pensei que talvez pudesse ter a tua mão para me amparar a queda e o que mais doeu foi a queda ter sido provocada por ti. A ti dei o que a ninguém antes tinha dado, dei-te todo o meu amor, entreguei-te o meu coração e tu não soubeste o que fazer com ele e atiraste-o para um buraco, despedaçaste-o e nem te apercebeste, pior, nem quiseste saber.
Todas as palavras ditas para ti nada significaram, mas para mim significaram tudo, tu significaste tudo e ainda significas e, muito provavelmente, significarás sempre. Eras o meu ponto de abrigo, o meu porto seguro, o meu farol, mas escolheste por tua livre vontade apagar essa luz que me guiava e deixaste-me sozinha, perdida e desorientada e nem quiseste saber, não te importaste se eu conseguia voltar a encontrar o meu caminho, traçaste o teu caminho e deixaste-me fora dele, atiraste-me para fora da estrada e fugiste, fugiste como todos fogem. Aliás como podia eu pensar que seria diferente, se com todos é assim? Todos fazem, todos sempre fizeram o mesmo e tu não és excepção, ninguém é excepção, não há excepções, apenas moldes, modelos que se repetem e repetem num circulo vicioso. Sabes o que ainda dói mais? O que mais dói é tu me acusares de não acreditar em ti quando provaste ser tudo o que nunca quis crer que pudesses ser. Tu disseste-me que, acontecesse o que acontecesse, nunca me ias deixar, ias estar sempre a meu lado, sempre e mentiste! Disseste que não eras igual aos outros e revelaste-te pior! Realmente numa coisa tens razão, a culpa é minha, tenho a culpa de ter acreditado que tu estavas mudado e que eras diferente dos outros. Tu realmente não és igual aos outros, és apenas pior!
Só me pergunto como é possível ter tanto amor por alguém que nem amor próprio tem, não sei, acho que ninguém sabe, não se explica, apenas sente-se, apenas ama-se e eu amo-te, amo-te como nunca antes amei, amo-te como nunca voltarei a amar alguém, amo-te e amar-te-ei para sempre, passe o tempo que passar, aconteca o que acontecer.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Carta para a minha mãe
Hoje dei por mim a pensar em ti, hoje senti a tua falta e não o queria ter sentido. Apesar de tudo o que aconteceu e de tudo o que tu me fizeste eu continuo a gostar de ti, afinal nós não escolhemos de quem gostamos e tu continuas a ser sangue do meu sangue, continuas a ser a minha mãe, mas não a mãe que deverias ter sido.
Hoje foi mais um daqueles dias em que precisei de ti e em que tu nem te deves ter lembrado de mim, aliás como nunca te lembras. Grande parte da pessoa que sou hoje se deve a ti e a tudo o que passei, eu tive de crescer depressa, tive de aprender coisas que ainda não deveria saber. As tuas palavras naquele dia doeram mais do que tudo, mas também me fizeram crescer. Tu abandonaste-me, tu que deverias ser a minha mãe foste embora, deixaste-me sozinha sem saberes se estou bem ou mal, simplesmente não te interessa, como tu mesma disseste por uma situação banal, eu para ti morri, não sou mais tua filha, nem a minha idade tu sabes e isso magoou-me mais que tudo, levei anos a culpabilizar-me, a achar que não tinha sido uma boa filha para ti e que por isso não gostavas de mim, mas eu estava errada, eu nunca te fiz mal, eu era uma criança, uma criança que foi obrigada pelos pais a crescer à força. Agora, passados tantos anos as mesmas palavras que tu me disseste voltaram a ser ditas por aquela que é uma das pessoas que eu mais amo no mundo e nem imaginas o quanto isso me doeu, tornei-me fria, dura, cruel, alguém sem sentimentos e tudo isso se deve a ti, se deve a ele, mas acima de tudo deve-se a mim. A mim por ter acreditado que ainda podia ser amada, por ter entregue o meu coração e ter voltado a sofrer, por ainda acreditar nas pessoas.
Eu tenho imensas saudades tuas, sim tenho e ainda penso em ti todos os dias, mas não te hei-de procurar nunca, prometi a mim mesma que não o faria e pretendo manter-me fiel à minha promessa e não o faço não por não gostar de ti ou por não seres importante para mim porque o és e muito, apenas não o faço porque não quero sofrer mais, não quero desiludir-me outra vez e também porque apesar de eu precisar de ti e muito, tu não precisas de mim e eu não vou impor a minha presença a alguém que não a quer, assim como não posso fazer com ele.Hoje eu precisava de ti para poder chorar no teu colo, para me confortares, para me limpares as lágrimas e para dizeres que vai passar, que vai ficar tudo bem, precisava de uma mãe, precisava da MINHA MÃE para me dar consolo e isso dói, dói ter de passar por tudo sozinha, mas também me tornou mais forte, ensinou-me a contar só comigo.
Já perdi as duas pessoas mais importantes da minha vida e aprendi a passar por cima disso, aprendi da pior maneira que estava sozinha no mundo e que só podia contar comigo e não posso dizer que sou feliz assim porque não o sou, mas esta é a minha forma de ser um bocadinho menos infeliz, é a minha forma de me proteger do mundo.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
sábado, 1 de janeiro de 2011
31 de Dezembro de 2010
Hoje é dia 31 de Dezembro, o último do ano. Neste dia as pessoas fazem promessas e desejos para 2011. Não compreendo o motivo de toda a gente fazer tantas promessas para 2011 se sabem que não as vão cumprir. O mundo não mudará com o novo ano, a única coisa a mudar é a data, somente a data.
A vida das pessoas realmente muda, mas não com o passar de um ano para o outro, a vida das pessoas muda quando elas assim o decidem, quando elas decidem que querem e que precisam de uma mudança na vida delas.
Acredito que a minha vida vai mudar sim, mas porque eu assim quero, porque eu sinto que preciso de mudar. Sinto que chegou finalmente a altura de tomar a decisão que já deveria ter tomado à muito tempo e que não tomei por medo.
Afinal tenho medo de ir falar com ele porquê? Já nada pode piorar, eu não o posso perder, porque ninguém perde o que nunca foi seu.
Hoje, eu viu-o quando fui ao guarita. Ele olhou para mim, não aquele olhar vago para um sítio qualquer, ele olhou mesmo para os meus olhos e eu não consigo entender porquê. Quero e preciso de falar com ele, por um lado quero entender o motivo das atitudes dele, mas por outro lado tenho medo de ter entendido tudo mal, medo que ele não sinta nada por mim, tenho acima de tudo medo da resposta dele. Tenho tanto medo da pessoa que me tornei depois de o conhecer, tenho medo do meu amor por ele.
Só queria voltar a ser a pessoa que era antes de o conhecer, voltar à pessoa que eu era à um ano atrás que não sabia nada do amor nem do que era amar. Só quero poder voltar a ser essa pessoa.
A vida das pessoas realmente muda, mas não com o passar de um ano para o outro, a vida das pessoas muda quando elas assim o decidem, quando elas decidem que querem e que precisam de uma mudança na vida delas.
Acredito que a minha vida vai mudar sim, mas porque eu assim quero, porque eu sinto que preciso de mudar. Sinto que chegou finalmente a altura de tomar a decisão que já deveria ter tomado à muito tempo e que não tomei por medo.
Afinal tenho medo de ir falar com ele porquê? Já nada pode piorar, eu não o posso perder, porque ninguém perde o que nunca foi seu.
Hoje, eu viu-o quando fui ao guarita. Ele olhou para mim, não aquele olhar vago para um sítio qualquer, ele olhou mesmo para os meus olhos e eu não consigo entender porquê. Quero e preciso de falar com ele, por um lado quero entender o motivo das atitudes dele, mas por outro lado tenho medo de ter entendido tudo mal, medo que ele não sinta nada por mim, tenho acima de tudo medo da resposta dele. Tenho tanto medo da pessoa que me tornei depois de o conhecer, tenho medo do meu amor por ele.
Só queria voltar a ser a pessoa que era antes de o conhecer, voltar à pessoa que eu era à um ano atrás que não sabia nada do amor nem do que era amar. Só quero poder voltar a ser essa pessoa.
Amigos ou conhecidos?
Quando olhamos para os contactos do nosso telemóvel, vemos uma lista cheia de pessoas. Mas quantas delas realmente podemos considerar de amigos? Conhecidos temos muitos, pessoas com quem sair também se quisermos; agora o que é raro e o que pouca gente tem são amigos, amigos de verdade daqueles que sabemos que podemos contar em qualquer momento da nossa vida, seja para rirem connosco, seja para nos secarem as lágrimas.
Neste campo considero-me uma sortuda. Não tenho muitos amigos, aliás não tenho muitos conhecidos porque amigos ninguém tem em muita quantidade, mas tenho a melhor amiga do mundo, ela vale por todos! Quando ele partiu, senti que não tinha nada, para mim o mundo tinha acabado, eu não sabia (nem sei) viver sem ele e foi nesse momento, no momento em que todos os outros partiram, a Bruna ficou e ensinou-me a ver que o que eu considerava tudo afinal não passava de um nada. Ela ensinou-me tudo menos a viver sem ela, ela sim é a tal da qual posso dizer que não sei viver sem ela.
Ele ainda me continua a fazer falta e eu continuo a amá-lo como no primeiro dia em que o conheci, ou talvez ainda mais e sei que não sei viver sem ele, mas também não sei se consigo viver com ele. Ele está presente no meu pensamento todos os segundos do meu dia, cada vez tenho mais saudades dele mas sei que se algum dia ele voltar, poderá haver um dia em que voltará a partir e não sei se seria capaz de aguentar ficar sem ele na minha vida pela segunda vez.
Neste campo considero-me uma sortuda. Não tenho muitos amigos, aliás não tenho muitos conhecidos porque amigos ninguém tem em muita quantidade, mas tenho a melhor amiga do mundo, ela vale por todos! Quando ele partiu, senti que não tinha nada, para mim o mundo tinha acabado, eu não sabia (nem sei) viver sem ele e foi nesse momento, no momento em que todos os outros partiram, a Bruna ficou e ensinou-me a ver que o que eu considerava tudo afinal não passava de um nada. Ela ensinou-me tudo menos a viver sem ela, ela sim é a tal da qual posso dizer que não sei viver sem ela.
Ele ainda me continua a fazer falta e eu continuo a amá-lo como no primeiro dia em que o conheci, ou talvez ainda mais e sei que não sei viver sem ele, mas também não sei se consigo viver com ele. Ele está presente no meu pensamento todos os segundos do meu dia, cada vez tenho mais saudades dele mas sei que se algum dia ele voltar, poderá haver um dia em que voltará a partir e não sei se seria capaz de aguentar ficar sem ele na minha vida pela segunda vez.
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